A comida é nutrir, é energia, cultura, é afeto, afago e desempenha um papel muito importante em nossa cultura e em relações sociais, desde os primeiros anos de vida. Mas, e quando a busca por um alimento ocorre em excesso ou como única fonte de prazer? Muitas vezes, em vez de lidar diretamente com determinadas emoções, a comida torna-se uma válvula de escape, defesa frente a um desconforto, angústias diante de situações difíceis e muitas vezes não compreendidas. Uma fonte para questões existenciais angustiantes. E quando em excesso, ou padrões alimentares instáveis, podem levar a um prazer momentâneo, mas que não se sustentam ao longo do tempo. Levando a ciclos que afetam a relação consigo mesmo e com a alimentação.
E como descobrir se tenho comer emocional?
Você pode se perguntar: “Quando estou triste, com angústia, irritado, ansioso, com raiva, ou até mesmo tédio, procuro algo para comer?” Desenvolver um repertório emocional, conexão com o próprio corpo e emoções é um processo que muitas vezes em meio a rotina parece difícil de ser alcançado, mas um processo importante e possível a partir da auto percepção, observação e melhor conhecimento de si mesmo. Levando a uma busca por recursos internos, maior sustentação de suas emoções, de quem se é e como reage às demandas da vida.
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